sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Soneto de um esquecimento

Mais um poema da série dos sonetos... enquanto os contos não vêm (ou melhor, voltam), vasculho o baú da alma e os poemas do início da vida e vou postando... enjoy it!


Tal encanto até agora não tive
Para espanto até de quem vive.
É estranho isto acontecer agora
Pode ser, entretanto, vou-me embora.

Quem sabe para sempre ou para
Nunca mais voltar, mas o que tem a fala
Se não é para falar. Digo-lhe senhora
Ou como já antes disse: vou-me embora.

Cale-se e não resmungue mais
Deixe-me relatar meus sofrimentos em paz.
Estranho é que pode vir a acontecer

Sem mistério e apenas em claro
Mas deixo pra falar depois e declaro
Enfim... Foi tanto que já não sei o que dizer.

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