domingo, 16 de janeiro de 2011

Soneto da Dúvida

Pelas caminhadas que até agora fiz
Nunca me encontrei em situação tal
Para ver como é: cada decisão pode ser fatal,
E arruinar-me para sempre, ou deixar-me feliz.

Não sei bem ainda o que escolher,
Riem todos de mim, mas não entendem
A minha situação. Mas eles podem,
Têm esse direito. Eu é que não sei o que fazer.

É manhã, tarde e noite somente pensando
E quando mais o tempo vai passando,
Menos eu consigo esclarecer-me.

A afeição não espera e sai cavalgando
Sobre o meu corpo que se está asfixiando,
Então, até lá, pergunto-me, como irei conter-me.

Amor: Alegria e não tristeza


Não penso mais em tristezas
Faz mal ao espírito, à mente.
Penso em alegrias, certezas
De que um dia ainda terei chance, e contente
Fico por estar perto de ti, minha amada,
Para sempre hei de ficar, contigo, minha deusa iluminada.

Decerto fico triste, em algumas horas
Passas por mim, finges que não me conheces
Não deixa, entretanto, de ser minha amiga, minha senhora.
É quase impossível viver sem alegria, sabes;
Fico na imagem de poder findar-se todo o sonho
Triste é perder-te, uma coisa que não mais reponho.

Meu Deus! meu Deus! podeis ajudar-me quanto a ela
Amo-a como tudo e odeio-a como nada
Não a odeio, amo-a. Sua simpatia é tão pura e bela;
É por deveras meiga e carinhosa. Ah! danada!
Sonho noite e dia, e vice-versa, só a imagem do seu interior
Faz eu modificar-me em tudo; deixa de ferir-me a dor!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Para uma menina com uma flor

Não és uma menina com uma flor,
És mais que isso, és a flor em si.
Teus olhos, teu rosto, tua pele
São rosas, margaridas, são tulipas
Possuidoras de uma beleza sublimar.
És de um encanto tão profundo
De uma beleza sem igual
Uma graça, um primor sensacional.
Vejo esse teu jeito de ser
Tão encantador, tão pueril.
És, sim, criatura divina,
Cujo rosto angelical
Esconde um sorriso de menina,
Um sorriso arrebatador
Que encanta provocando amor.
És uma princesa graciosa
De uma simplicidade maravilhosa,
Que invade os corações de todos nós.
Queria, agora, dar-te uma flor,
Todavia não encontro nenhuma
Que se iguale a ti, e
Que faça jus a essa tua beleza única
Oh! graciosa menina,
Faço-te, triste, esta poesia
Pois sei que teu coração está fechado
E que nada posso fazer
A não ser, cultivar calado,
Minha doce melancolia!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Poema: SEDUÇÃO

Promessa é dívida... este é um dos poemas que mais gosto. Espero que também gostem.



SEDUÇÃO

Os olhos ofuscam
Brilham na noite
Vibram as cordas
De um desafinado violão.
São dúvidas
Palavras com medo
Palavras de sedução.
Teus olhos cor da paixão
Calam-me a boca
E o coração.
São palavras perdidas
Entre um sim
E um não!

Não são palavras bonitas
Julguem claras e fortes
Com a sutileza de um leão!

Não são cores, nem quadros
Mas pintam o retrato
Com calor e com paixão!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Primeiro post do ano...

Olá, este é o primeiro post do ano, e vou colocar aqui algumas diretrizes e resoluções...

Não tenho mais nenhum conto na gaveta, pois minha produção literária, em função das atividades profissionais, foi deixada de lado nos últimos tempos. E a minha primeira resolução é voltar à ativa. Acreditem ou não, tenho 3 romances iniciados (alguns há mais de 2 anos) e não finalizados. Quero muito terminar pelo menos um deles. Ah! claro! tem também os contos, e descobrir que as pessoas gostam deles foi algo incrível. Por isso, vou tentar escrever mais, para postar aqui e depois reuni-los em uma coletânia.

Mas, para não deixar os meus leitores carentes de leituras aprazíveis (que pretensão a minha), resolvi postar alguns poemas que escrevi ainda no século passado, quando eu não passava de um garoto. Sério, são poemas na maioria das vezes escritos entre os meus 16 e 20 anos (talvez menos, talvez mais). Por isso, quando os lerem, deem o desconto.

Abraços e até o primeiro poema postado!