sábado, 27 de novembro de 2010

MEMÓRIAS SUJAS (parte 3)

Atenção! este trecho contém partes impróprias para menores de 18 anos!



Memórias Sujas

  ( . . . )



            Ela apresentou-se quando estavam no interior do ônibus, a caminho do apartamento dele. Seu nome era Débora e o sujeito que ficara desacordado era o seu marido.
            — Desculpe o meu atrevimento — disse ele. — Ter invadido sua casa, sua vida…
            — Você me salvou! — respondeu ela, entre um soluço e outro. — Como me achou?
            — Eu estava no outro ônibus, antes…
            — Eu me lembro de você.
            — Pensei que não me tinha notado? Fiquei tão impressionado com sua beleza — ela corou neste momento — com o seu semblante triste, intrigou-me. Primeiro eu me perguntei: o que pode fazer tão bela criatura chorar? Quando você desceu, algo me fez ir junto.
            — Foi a Providência Divina! Deus o colocou no meu caminho.
            — É — respondeu ele meio sem jeito.
            A viagem não durou muito tempo. Em poucos minutos estavam entrando no apartamento. Gustavo trancou a porta e acendeu as luzes. Indicou o sofá para ela. Estava calma, não chorava mais.
            — Quer tomar algo?
            — Uma água.
            Ele trouxe um copo d’água e sentou-se ao seu lado. Criaram logo uma afinidade. Ela disse que havia descoberto a traição do marido, a segunda em menos de cinco anos de casamento. Falou ainda da tortura que era viver naquela casa, com a sogra paralítica, que a maltratava constantemente e a intrigava com o marido. Havia-se decidido a terminar o relacionamento, que não aguentava mais os maus-tratos daqueles dois monstros.
            — Minha vida é um inferno! — concluiu ela.
            — Como pode uma moça tão bonita ter-se ligado a gente tão perversa, e como pode já ter sofrido tanto na vida.
            Ela corou, e sorriu pela primeira vez. Gustavo chegou mais perto e com os dedos enxugou as derradeiras lágrimas de sua vida, assim ele prometeu, o que a fez rir ainda mais. Terminou por abraçá-la, que se aninhou confortavelmente em seus braços. Dormiram.
            Passava da meia-noite quando Gustavo despertou. Procurou Débora e não a viu. Levantou-se e escutou algo no banheiro. Aproximou-se lentamente da porta e ouviu o chuveiro ligado. Girou, grau a grau, a maçaneta e abriu a porta com cuidado. Ela se banhava, pela cortina viu sua silhueta. De repente, o chuveiro foi fechado e a cortina aberta. Ele pode contemplar cada detalhe da imagem que se apresentou à sua frente. O corpo esguio, molhado, tentador. Ela o olhava sem reação, atônita. Ele se aproximou um pouco mais. Ela respirava ofegante e seus seios arfavam, acompanhavam sua respiração. Os cabelos molhados, negros, colados na pele alva, ardente. Contemplou-a com desvelo, suas curvas generosas, suas carnes abrasadoras. Mirou seu sexo com desejo e cuidado. Ela sentia seus olhos lhe percorrendo o corpo, centímetro a centímetro, e aquilo a estava deixando excitada. Ele se aproximava e ela respirava ainda mais ofegante, e cada gota d’água em seu corpo parecia evaporar, deixando-a pronta para ele. Entreabriu a boca e recebeu dele um beijo ardente que a encheu de gozo e paixão. Despiu-se inteiramente das roupas que lhe atrapalhavam os movimentos, sentiu ainda o corpo dela molhado, não mais pelo banho, mas pelo prazer que nela ele provocava. Abraçou-a e encostou-a na parede. Beijou-lhe os seios, ambos, com solicitude, voracidade, amor. Deslizou a língua em seu amplo e jovial corpo, que ardia, e sentiu todos os seus sabores, as delícias da mulher. Subiu e mordiscou-lhe os bicos róseos, enquanto tinha os cabelos acariciados por ela que fremia de prazer. Não mais aguentando, ela o ergueu e tomou o seu membro, introduzindo em seu sexo lúbrico. Ele sentiu seu calor vaginal e urrou numa mistura de ânsia e prazer. Principiaram umas longas séries de gemidos e pequenos gritos lascivos. Ela cruzou as pernas nele, enquanto a segurava pelas volumosas e firmes nádegas. O movimento frenético fê-los gozar logo, tendo ele despejado seu sêmen no interior dela. Ela o beijou com carinho e ternura. Tomaram um longo banho juntos.
            Era alta madrugada quando se deitaram na cama. Estavam sem sono. Passaram o resto da noite e dos três dias seguintes trancados no apartamento, alimentando-se de sexo. Fizeram de tudo, concebível e inconcebível; percorreram cada canto e cômodo do apartamento; testaram e inventaram posições; descansavam apenas quando os corpos estavam exauridos de forças, extasiados pelo gozo.

2 comentários:

Danila disse...

Meu Deus!!!! Já estou até esperando a Parte 4!!!
Como q não será???!!!!!
Sangue de Jesus tem poder!!!
Abraço!

MÁRLON SOARES disse...

Uia!
Sangue quente do Jesuisi e outras coisas quentes mais!

Eh, eh.
Next, please!