domingo, 23 de outubro de 2011

Poema: Brisa


Senti hoje a brisa da manhã
A soprar-me o rosto como o beijo
Doce da mulher, terrível fã
Das sutilezas do meu desejo.

Mas a brisa era suave e quente
Forte e imponente, tal como o sol;
Como a lua, apaixonadamente
Bela, e ofuscante como um farol.

Ah, minha doce brisa matutina
Que abranda meu triste coração
Carente da alegria junina.

E tu, brisa minha, sem perdão
Prendes-me com teu jeito de menina
Libertando-me da solidão.


Nenhum comentário: