Senti hoje a brisa da manhã
A soprar-me o rosto como o beijo
Doce da mulher, terrível fã
Das sutilezas do meu desejo.
Mas a brisa era suave e quente
Forte e imponente, tal como o
sol;
Como a lua, apaixonadamente
Bela, e ofuscante como um farol.
Ah, minha doce brisa matutina
Que abranda meu triste coração
Carente da alegria junina.
E tu, brisa minha, sem perdão
Prendes-me com teu jeito de
menina
Libertando-me da solidão.
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