Daniel
Shechtman, do Israel Institute of Technology,
receberá a premiação por trabalho realizado
em 1982
A
revelação, em 1982, da existência de uma
configuração atômica para o cristal que
contrariava os padrões até então aceitos pela
ciência deu a Daniel Schechtman, do Israel
Institute of Technology, o Prêmio Nobel de
Química de 2011. A descoberta levou a
International Union of Crystallography, em 1992,
a alterar a definição de cristais, referendando
o trabalho de Schechtman, inicialmente recebido
com forte rejeição por seus colegas, mas que
desvendou um novo campo de conhecimento nos
materiais sólidos. Em seus textos de divulgação
do prêmio, a Real Academia de Ciências da Suécia
destaca que essa configuração improvável,
nomeada de mosaicos aperiódicos, vinha sendo
reproduzida em teoria pelo matemático inglês
Roger Penrose. Esses padrões que não se repetiam
podiam ser encontrados, além disso, em mosaicos
medievais islâmicos, na Espanha e no Irã, cujo
desenho ajuda a entender a estrutura dos
quasicristais.
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