sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Poema: Tarde de primavera


Eu me vejo nesta tarde,
Tarde de primavera abençoada.
A te esperar, tal como
Um louco espera
Por um brilho de lucidez.

O que faço então aqui
Se estou sozinho e triste,
Amargurado, enclausurado
Neste meu mundo
De vida comum.

Tu surgiste como raio
E meu coração trucidaste,
Mas também de encantos
Me rendeste…
Oh, nobre mulher,
Altiva e bela,
O que faço eu para tê-la
Em meus braços?
O que faço eu para rendê-la
Aos meus poucos encantos?

Sou um desgraçado infeliz
Louco, infantil,
Infame e senil;
Tolo por ter amado
A mulher que não me quis.


3 comentários:

Isabela Sá Teles disse...

Lindo como tds que vc faz... bjim boa tarde.

Ricardo Lima Guimarães disse...

Oi Bela! Obrigado! saudades de tu! bjim

Márlon Soares disse...

Ricardo.

Muito bom. Poeta e contista...Parabéns.