Eu me vejo nesta tarde,
Tarde de primavera abençoada.
A te esperar, tal como
Um louco espera
Por um brilho de lucidez.
O que faço então aqui
Se estou sozinho e triste,
Amargurado, enclausurado
Neste meu mundo
De vida comum.
Tu surgiste como raio
E meu coração trucidaste,
Mas também de encantos
Me rendeste…
Oh, nobre mulher,
Altiva e bela,
O que faço eu para tê-la
Em meus braços?
O que faço eu para rendê-la
Aos meus poucos encantos?
Sou um desgraçado infeliz
Louco, infantil,
Infame e senil;
Tolo por ter amado
A mulher que não me quis.
3 comentários:
Lindo como tds que vc faz... bjim boa tarde.
Oi Bela! Obrigado! saudades de tu! bjim
Ricardo.
Muito bom. Poeta e contista...Parabéns.
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